A produção brasileira de aço no primeiro quadrimestre permaneceu praticamente estável em relação ao mesmo período do ano anterior, com um ligeiro crescimento de 0,3%. Foram 11 milhões de toneladas produzidas.
Houve melhora nas vendas para o mercado interno com crescimento na casa dos 3,2% com 6,8 milhões de toneladas e o Consumo Aparente que é um indicador muito perseguido pelo setor, pois indica o crescente consumo de aço subiu 8,4% registrando 8,8 milhões de toneladas.

A grande “dor de cabeça” das siderúrgicas brasileiras continua sendo a chegada de aço importado, que segundo o Instituto Aço Brasil, chegam aqui com preços aviltados em relação ao mercado internacional e que registraram crescimento no quadrimestre de 27,5% com um volume de 2,2 milhões de toneladas.
Seguiram com mal desempenho as exportações com registro de queda de 4,4% e volume de 3,1 milhões de toneladas.
Ao analisarmos separadamente o mês de abril temos uma produção de 2,6 milhões de toneladas e queda de 3,1% em relação ao mesmo mês do ano ado.
A chegada de aço importado em abril foi de 544 mil toneladas com aumento de 21,2% sobre abril/2024.
As vendas internas recuaram em 3,1% para 1,7 milhão de tonelada e o consumo aparente foi de 2,2% com 0,9% superior, impulsionado pela chegada do aço importado. Já as exportações em abril recuaram 10,8% em relação ao ano ado.
Os resultados da apuração de intenções refletida no ICIA – Índice de Confiança da Indústria do Aço, continuou o seu viés de baixa, recuando agora mais 1,4%. Esta é a sétima queda seguida demonstrando a falta de confiança dos dirigentes da indústria do aço, na recuperação do setor.
Fonte: Instituto Aço Brasil – IABR